No Angelus, Papa pede testemunhos da misericórdia de Deus
Por Jéssica Marçal, da Redação
Foto: Reprodução CTV
No segundo domingo do Advento, Francisco falou de esperança, destacando que Deus consola o seu povo com ternura
No Angelus deste domingo, 7, Papa Francisco concentrou sua reflexão no consolo de Deus para com o seu povo. O Pontífice enfatizou que o Advento é um tempo de alegria pela espera do nascimento de Jesus, de forma que tristeza e medo dão lugar à alegria.
A mensagem de esperança aparece na liturgia do dia, retirada do livro do profeta Isaías. O profeta se dirige às pessoas que passaram por situações difíceis para dizer que, com a vinda do Senhor, chega o tempo da consolação.
Francisco explicou que Deus consola o seu povo com a solicitude e ternura de um pastor que cuida do seu rebanho. Por isso Isaías convida a difundir essa mensagem de esperança entre o povo. Porém, o Pontífice recordou que não é possível ser mensageiro da consolação de Deus sem que a própria pessoa experimente a alegria de ser consolado e amado por Ele.
O Santo Padre pediu que os fiéis deixem ressoar no coração o convite de Isaías nesse tempo do Advento. “Hoje é preciso pessoas que sejam testemunhas da misericórdia e da ternura do Senhor, que sacudam os resignados, reanimem os desanimados, acendam o fogo da esperança”.
Muitas pessoas precisam desse testemunho de consolação, disse o Papa, citando como exemplo os que são escravos do dinheiro, do poder, do sucesso e da mundanidade. A consolação deles é uma maquiagem, e não o verdadeiro consolo que vem de Deus.
“A mensagem de Isaías, que ressoa nesse segundo domingo do Advento, é um bálsamo sobre as nossas feridas e um estímulo a preparar com empenho o caminho do Senhor. O profeta fala hoje ao nosso coração para nos dizer que Deus esquece os nossos pecados e nos consola”, finalizou.